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Este microbook é uma resenha crítica da obra:
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-65-8788-504-9
Editora: Citadel Editora
Ninguém gosta de gente ingrata. Esse é um sentimento repudiado e rejeitado em todo o mundo. Nas mais variadas culturas, pessoas que não sabem enxergar as dádivas do cotidiano são mal vistas. E por mais que a repugnância a esse defeito seja praticamente uma unanimidade, ou mesmo considerado um defeito moral, é simples enxergá-lo nos outros. Difícil é perceber quando repetimos tal comportamento.
Porque é comum para qualquer um de nós cair nesse erro. Moralmente, a reprovação aos atos de ingratidão é mais comum do que se pode imaginar. Para se ter uma ideia, há inúmeros filósofos e escritores, tanto ocidentais quanto orientais, tratando do péssimo costume de não agradecer.
Nos mitos gregos, no hinduísmo, no budismo, no judaísmo e no cristianismo, em fábulas, nos livros de William Shakespeare, Emily Brontë, Machado de Assis e Guimarães Rosa...
De fato, não observar o quanto a vida lhe privilegia, ainda que haja muitos problemas preocupando seus dias, é um costume que precisa ser evitado. Se você ainda é o tipo de pessoa que não consegue enxergar isso, passou da hora de rever seus conceitos. Mas não se preocupe. Antes de mais nada, vamos entender com profundidade o conceito de agradecer.
Trata-se da resposta adequada que todo ser humano precisa dar quando recebe algo. É comum agradecermos quando alguém segura a porta do elevador, ou mesmo ao receber uma boa notícia por telefone, não é?
Ser grato é reconhecer o bem feito em nosso favor. E não são apenas as palavras que expressam esse sentimento. Diariamente, a postura de evitar reclamar dos problemas passageiros interfere em nosso funcionamento mental, na produtividade e no bem-estar, já que focamos naquilo que a vida nos presenteia.
Não é à toa que todos os idiomas reservam uma palavra ou frase popular para isso. Gracias, em espanhol; thank you, em inglês; danke, em alemão; grazie, em italiano; takk, em norueguês; epharistó, em grego; spasiba, em russo e arigato, em japonês são só alguns dos exemplos.
Mas já reparou que em português o agradecimento foge desse padrão? O popular “obrigado” nada mais é do que uma redução para expressar o sentimento de se sentir na obrigação de retribuir aquilo que foi recebido. É algo mais profundo do que simplesmente demonstrar a gratidão pela dádiva recebida.
O verdadeiro agradecimento envolve um presente dado voluntariamente a outra pessoa, sem a necessidade de retribuição. Mas a palavra mágica em português não nos deixa esquecer o quanto uma vida mais grata é um objetivo que obrigatoriamente devemos buscar todos os dias.
A resposta está no fato de que essa atitude traz vínculos de solidariedade entre quem pratica e quem recebe um favor. E podemos expandir essa troca não só entre pessoas, mas também em tudo que a vida e o universo lhe presenteiam diariamente.
Quando agradecemos até mesmo pelas pequenas coisas recebidas, deixamos de pautar atitudes por padrões utilitaristas. As pessoas não podem nos importar apenas quando nos servem, precisamos ter preocupação e empatia em qualquer situação. Além disso, a gratidão nos torna mais atraentes, com beleza atrelada à leveza conquistada. Pessoas gratas são vistas como mais elegantes, de bem com a vida, mais positivas e são uma companhia desejada por todos.
Estudos feitos por universidades estadunidenses com voluntários submetidos a exames de ressonância magnética descobriram que aqueles demonstrando sentimentos de gratidão tinham maior atividade nas regiões do cérebro associadas à empatia, à regulação das emoções e ao alívio do estresse. Em resumo: são mais leves e vivem melhor.
Parte dessas regiões da mente são fortemente vinculadas ao sentimento de prazer. Por isso, expressar agradecimentos às pessoas que lhe cercam e ao mundo em seu entorno é uma tarefa que precisa ser realizada agora. Vai perder tempo?
Passamos da metade deste microbook e chegou a hora de tocar em um ponto delicado. Por mais bonito que seja falar em gratidão, cada um de nós sabe que não é uma tarefa tão simples. Ninguém vira um indivíduo adepto de vários agradecimentos diários de uma hora para outra.
Há um antigo provérbio oriental que diz: “as pessoas que ganham entradas são as que vaiam primeiro no teatro”. Isso se dá porque a ingratidão está em todos os cantos, inclusive dentro de nós. Por isso, é fundamental identificar as barreiras internas que impedem de seguirmos o bom caminho.
O primeiro obstáculo nesse sentido é a tendência a superestimarmos as nossas qualidades. É comum criar uma falsa autoimagem, quase sempre próxima à perfeição. Mas ninguém é infalível. Apesar disso, queremos um mundo real idealizado e que atenda a desejos, mesmo os piores. E a vida real não é assim.
Tudo isso nos leva a sermos rápidos ao pedir e lentos ao agradecer. Este é considerado o segundo obstáculo. Muitas coisas desejadas não virão de uma hora para outra, mas precisam ser buscadas com muita luta e esforço. Mesmo assim, não há qualquer garantia de que será conquistada, mesmo com bastante empenho.
Olhe para dentro de si. Você agradece diariamente ou ainda acha que está longe de ter tudo o que merece? Passou da hora de virar essa chave, superar as dificuldades, reclamar menos e ser mais grato, não acha?
De nada adianta tratarmos da importância e das dificuldades de expressar gratidão sem mostrar um caminho para mudança de vida. Não falamos aqui de enxergar os agradecimentos como um dever, mas uma virtude que pode se realizar de maneira gradativa.
Da mesma forma que uma pessoa pode ser mais corajosa que outra, também é possível aumentar os aspectos de agradecimentos como uma característica intrínseca de cada um de nós.
Quer começar a mudança? Primeiro, fique um dia sem reclamar. Durante 24 horas, olhe apenas o lado positivo das coisas, sem expressar chateação.
O segundo passo é ter um diário de gratidão. Todos os dias, escreva à mão sobre todas as coisas e pessoas que merecem seu agradecimento, reconhecendo assim o privilégio de contatos, lugares e situações que lhe ajudam a seguir adiante.
É possível ir além, criando cartões de gratidão e entregando-os àqueles e àquelas que merecem seu reconhecimento. E seja grato aos invisíveis, afinal nem tudo que merece seu agradecimento pode ser visto.
Esse dom precisa ser dividido. Ensine as pessoas de seu convívio sobre o quanto abrir mão das reclamações nos embeleza de maneira irreversível. Por fim, celebre cada uma de suas conquistas e nunca deixe de mostrar às crianças a importância de agradecer.
A mudança precisa começar agora. Não perca tempo.
A melhor atitude a ser tomada é se afastar dos ingratos. Mas, evidentemente, nem sempre é possível. Há familiares, amigos e colegas de trabalho que resistem à prática dos agradecimentos dos quais não podemos estar longe.
Segundo o filósofo Immanuel Kant, a gratidão consiste em honrar uma pessoa em virtude de um ato de benemerência que nos dispensou. Ainda de acordo com o estudioso, estamos falando de uma obrigação humana, e não de prudência. Ou seja, agradecer é muito mais um mandamento de cumprimento obrigatório do que um conselho para a vida.
É impossível impedir a ingratidão das pessoas, principalmente pelo fato de essa atitude ser mais comum do que a disseminação de agradecimentos despretensiosos. Você precisa estar sempre atento a quem insiste em repetir esse equivoco e identificar o quanto isso pode lhe influenciar.
Não deixe de ser grato, nem desista de ensinar a importância de agradecer e abandonar as reclamações. Porque a ingratidão pode brotar até mesmo dentro de você, sem que seja percebida como um defeito que lhe impede de ver a vida com outros olhos e até mesmo atrasando seu sucesso. Agradecer é o primeiro passo para superar chateações de todos os tipos.
E para finalizar: muito obrigado por chegar até aqui com toda a disposição de ser melhor.
Gratidão é a palavra-chave para uma vida mais plena. Não à toa, é repetida por todos os cantos das redes sociais, na tentativa de disseminar mais positividade em um mundo tão duro com cada um de nós no dia a dia. A principal lição deste livro é de que ao abrir mão das reclamações inúteis, podemos vislumbrar não só o copo cheio, mas as soluções para problemas que nos afligem, deixando claro o quanto é mais do que necessário ter um olhar leve para o cotidiano se não quisermos torná-lo ainda mais difícil.
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Davi Lago é mestre em Teoria do Direito, foi colunista da revista Veja e palestrante do TED Talking... (Leia mais)
É professor e advogado brasileiro, presidente da Associação Brasileira de Filosofia do Direito e... (Leia mais)
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